A maioria dos homens acredita não ser possível fugir dos uniformes e se vestir com personalidade, mas a moda masculina tem acessórios capazes de incrementar qualquer visual. Um deles é a boina oitavada, chapéu casual que também é muito conhecido como newsboy cap que ficou famoso recentemente graças a série Peaky Blinders.
Essa boina tem esse nome porque é formada por 8 painéis triangulares, presos ao topo por um botão normalmente coberto pelo mesmo material. Ela tem uma aba pequena na frente, sobre a qual o tecido extra repousa de forma bem largada. Sabe do que eu estou falando?
Se você não conhece, entra no seu Netflix e procura por “Peaky Blinders. A série, que conta a história de uma gangue inglesa formada por ex-combatentes em um bairro da classe trabalhadora logo após a Primeira Guerra Mundial, é uma das grandes responsáveis pela alta deste tipo de chapéu. Se já conhece e está procurando uma para comprar, eu recomendo conferir a boina 8 gomos da zé do chapéu, que tem um preço bem interessante.
Durante grande parte do século XX, o chapéu era parte da identidade de um homem. O acessório tinha a personalidade do dono que comprava, moldava e ajustava na cabeça conforme seu estilo pessoal.
Falando em associação por estilo e semiótica na moda, a boina oitavada é tão interessante para mim por causa das conotações de colarinho azul que ela carrega em grande parte do mundo. De fato, as roupas fazem muito mais do que satisfazer nossas necessidades físicas e fisiológicas. Roupas transmitem significados capazes inclusive de criar relações de poder entre as pessoas. Concorda?
Em 1917, um trem chegou em Estocolmo trazendo um famoso passageiro que desembarcou para uma breve caminhada. A fotografia acima, mostra-o ao lado dos companheiros de viagem, vestindo um elegante casaco e um homburg preto, chapéu popularizado pelo rei Eduardo VII da Grã-Bretanha.
Este homem logo faria uma mudança dramática em suas roupas. Menos de um ano depois, Vladimir Ilyich Ulyanov, ou Lênin, substituiria seu homburg preto por uma boina oitavada de tecido.
Ao trocar de chapéu, Lenin não estava simplesmente mudando de estilo. Ele fazia uma declaração política. A boina que ele passou a usar era e foi durante muito tempo fortemente associada à classe trabalhadora na Europa, nas Américas e até mesmo na Ásia.
Cerca de vinte anos antes de Lenin fazer seu grande gesto estratégico, um outro político havia tomado uma decisão semelhante. Em 1893, James Keir Hardie, um membro do Partido Trabalhista Escocês, se tornou o primeiro político trabalhista eleito para o Parlamento da Grã-Bretanha.
James Hardie é conhecido por quebrar a “regra de chapéu de seda” na Casa dos Comuns, preferindo entrar em sua primeira sessão parlamentar vestindo um terno de tweed e um boné tradicional Escocês.
A escolha foi calculada. O defensor da classe operária, e primeiro socialista eleito para o parlamento britânico, formalizou que não tinha intenção de se dobrar aos métodos das classes que estavam socialmente acima. Através de roupas não convencionais, ele demonstrou seu compromisso com a causa.
Trabalhadores são frequentemente identificados pelos seus trajes. Quando tecidos eram caros de produzir, roupas eram recicladas freneticamente, e o serviçal vestia roupas usadas, cedidas por seus superiores. A partir do século XIX, produtos têxteis ficaram mais baratos, e cada ofício começou a vestir uniformes produzidos em massa cada vez mais distintos.
E esses uniformes, muitas vezes refletiam a renda limitada do portador: James Keir Hardie, que não nenhuma fortuna independente, usava um boné de lã barata, enquanto seus colegas do Parlamento tinham recursos para encomendar cartolas.
As tarefas específicas de cada ofício também moldavam os uniformes. Trabalhadores rurais do século XVIII e do início do século XIX, por exemplo, costumavam vestir camisas bem soltas para não travar seus movimentos. A característica era tão conhecida que as roupas serviam para instantaneamente identificar uma pessoa.
Historicamente, o vestuário da classe operária europeia também refletiu uma preocupação com o status e o lugar de alguém na sociedade. Na Idade Média, não era incomum leis regularem quem podia usar o que, e quando uma roupa deveria ser vestida. A legislação procurava manter a classe operária e a crescente classe média no lugar. No entanto, a radicalização em diferentes períodos fez com que grupos escolhessem, por iniciativa própria, roupas que os distinguem claramente de suas contrapartes.
O exemplo mais famoso de roupas para fazer uma declaração política foi quando os franceses adotaram conscientemente um estilo diferente da elite aristocrática nos anos anteriores e durante a Revolução Francesa. Os “Sans-Culottes” (sem calças) desprezavam os calções usados pelos membros da aristocracia; em vez disso, usavam calças compridas e barretes da liberdade. Seus gorros vermelhos, eram semelhantes aos usados pelos escravos da Roma antiga para ressaltar as semelhanças entre os trabalhadores franceses e antigos escravos.
Ironicamente, o sucesso da Revolução levou muitos franceses da classe média e até da classe alta a adotar os estilos dos Sans-Culottes. Em partes pela auto-preservação, pois a adoção de roupas da classe trabalhadora era vista como evidência de alinhamento com as visões revolucionárias, abordagem saudável numa era em que as simpatias aristocráticas poderiam levar a morte.
Mas a moda também teve seu papel. Quando os Sans-Culottes chegaram ao poder, conquistaram admiradores ansiosos por imitá-los. Homens europeus de todas as classes descartaram suas calças curtas e começaram a usar as calças compridas associadas a esse poderoso grupo. Trinta anos após a Revolução Francesa, os homens europeus e americanos passaram a usar as calças compridas originalmente associadas aos revolucionários.
Na mesma época em que os homens europeus começaram a usar calças compridas, os trabalhadores europeus começaram a usar bonés para identificar claramente status e profissão. Por volta de 1810, por exemplo, os lixeiros britânicos usavam um boné com uma grande aba nas costas. Este gorro era normalmente feito de couro e a longa aba traseira protegia o lixeiro do lixo que ele recolhia. Mas a tampa também permitia aos clientes que pagavam, localizar rapidamente o profissional.
Em uma cultura em que todos cobriam suas cabeças com algum tipo chapéu e em que a maioria dos homens pertenciam a classe trabalhadora, o uso de boinas de tecido ficou cada vez mais comum. A produção em massa estimulou o estilo, uma vez que garantiu que esses chapéus estivessem prontamente disponíveis e fossem baratos, enquanto os chapéus rígidos continuavam com fabricação relativamente manual.
Na minha opinião, a produção em massa pode ter sido a causa do desaparecimento de estilos específicos e a ascensão da boina oitavada. Era mais barato e mais fácil para os fabricantes produzir e vender um só modelo, e o resultado foi que os trabalhadores começaram a usar chapéus cada vez mais iguais. Porque o modelo oitavado?
Reza a lenda que o estilo nasceu no reino da Rainha Elizabeth I, em 1571. A monarca passou uma lei obrigando homens com mais de seis anos de idade (com exceção da classe alta) a usarem chapéu de lã nos Domingos e feriados. O objetivo era estimular o comércio de lã irlandesa e a medida iniciou a associação entre a boina e a classe operária na Europa.
Eu acredito que a versão original devia ser feita com um só painel, como as boinas que eram populares entre os mais afortunados durante a década de 1930. Devido à sua produção de alto custo, os chapéus de oito painéis devem ter substituído-os como o estilo popular.
O estilo foi bastante popular na Europa e na América do Norte no final do século 19 e início do século 20. Como o nome sugere, entre os adeptos da boina estavam os garotos entregadores de jornal. Não eram os únicos, mas provavelmente por estarem presentes em cada esquina, sejam os que mais marcaram o folclore popular.
Quando a política mudou na Europa e nas Américas durante o século XIX, os reformadores se concentraram cada vez mais em questões relacionadas à classe operária e os mais pobres. As imagens de homens trabalhando ficaram cada vez mais visíveis, espalhadas por jornais e fotografias.
Como sabemos, quanto mais difundido um estilo, mais atraente ele se torna. Foi assim que homens da classe alta também começaram a usar boinas. No entanto, ao contrário de seus colegas que usavam esses chapéus em seus locais de trabalho e nas ruas, a classe aristocrática usava o acessório apenas em ambientes informais.
Atividades casuais – tais como golfe e dirigir – foram consideradas adequadas para o uso de uma boina de tecido. Acredito que essa foi uma limitação consciente porque, por mais que gostassem do estilo, a pessoas de status não queria ser confundida nas ruas com um operário.
Outros homens, no entanto, discordaram. Quando o Lênin da classe média colocou a boina na cabeça, ele obviamente queria provar seu status de trabalhador, ou no mínimo, sua solidariedade com a classe.
Lênin não popularizou a boina como símbolo da classe trabalhadora, mas o fato de usá-lo ressaltou sua associação com a classe trabalhadora suas políticas do século XX. Ao longo do início do século, essas boinas tornaram-se cada vez mais comuns e, no momento da Grande Depressão, eram onipresentes. Fotografias de homens da classe trabalhadora dessa época, cercada de fortes movimentos sindicais, rotineiramente mostram um mar de pessoas de boina oitavada na cabeça.
Mesmo depois da Depressão, a boina continuou associada à classe trabalhadora. Na China comunista, Mao Zedong pode ter se virado contra a União Soviética na década de 1960, mas seguiu usando um chapéu de tecido parecido.
Se o surgimento do capitalismo na China levou muitos chineses a remover suas tampas de tecido plano, homens na sociedade capitalista foram na direção oposta. Atores ricos e formadores de tendências: como Brad Pitt e Daniel Craig tem vestido boinas, e as vendas subiram novamente. Assim como a classe alta no início do século XX, geralmente praticando atividades que trabalhadores não tinham nem tempo nem dinheiro para realizar.
Talvez pela crescente discussão sobre modelos econômicos e políticos, as produções cinematográficas tem explorado bastante temáticas que romantizam a classe operária de séculos passados; e na minha opinião isso trouxe a tona esse tipo de boina. Assim como os Sans Cullotes, buscamos emular certos ideais. É uma sequência do resgate dos clássicos que ocorreu durante a crise financeira de 2008, quando o movimento workwear teve seu auge graças a consumidores buscando produtos confiáveis de marcas com uma longa história.
A boina era quase universais durante as décadas de 1910 e 1920. Nessa época, eram bem mais amplas e soltas do que estamos acostumados a ver hoje. Fotografias antigas mostram trabalhadores das docas, operários da indústria do aço, construtores de navios, comerciantes, fazendeiros, mendigos, bandidos, artesãos e comerciantes de vários tipos com ela na cabeça.
As classes “superiores” também vestiam, principalmente para atividades de lazer. O estilo era associado a esportistas bem-sucedidos, pilotos e jogadores de golfe ricos.
Na década de 1930, a era de ouro de Hollywood imortalizou a elegância masculina. O chapéu não era apenas um acessório, ela definia o homem. Gângster ou herói, galã ou comediante, cada chapéu nos anos 30 representava uma personalidade.
O traje formal exigia a cartola de seda, enquanto o Homburg ou Fedora era usado pela maioria dos homens de negócios. O bowler continuou a ser usado por alguns homens mas praticamente sumiu no final da década. Para dias casuais ou para a classe trabalhadora, a larga boina oitavada ou uma fedora bem amassada eram escolhas ideais.
A década de 1940 continuou com mais ou menos as mesmas tradições e estilos de chapéu. O clássico fedora, o homburg e as boinas continuaram em uso, com ajustes sutis no estilo. Infelizmente, o uso de chapéu começou a experimentar uma forte tendência de queda após a Segunda Guerra.
A boina ainda era usadas, normalmente com roupas casuais, roupas esportivas e para dirigir. Fora isso, estavam geralmente associadas à classe trabalhadora. Lembrando que até aqui, as roupas esportivas e de trabalho seriam consideradas trajes formais hoje em dia!
Os anos 50 até que foram bons para os chapéus masculinos. Depois de duas décadas de poucas mudanças de estilo e variedade, a década trouxe uma multiplicação de cores e novas formas divertidas. Mal sabiam as marcas, que seria a última década que exigiu o uso de um chapéu. A existiu como opção casual boina, mas também foi perdendo popularidade, sendo aos poucos trocada por equipamentos mais modernos em locais de trabalho ou por bonés de baseball em momentos de lazer.
O declínio no uso do chapéu começou na década de 1920, mas o acessório foi considerado essencial no guarda-roupa masculino até os anos 50. Parte etiqueta social e parte necessidade, a maneira como o homem tratava seu chapéu tinha tanto impacto na percepção pública quanto o estilo que ele usava.
O Emily Post publicou um Guia de Etiqueta em 1922, com quatro páginas explicando quando usar e quando tirar o chapéu. O exemplo que eu mais gosto é que a mudança das estações marcava a troca do chapéu de feltro pelo o chapéu de palha, e vice-versa.
Hoje, apesar de incomum e inadequado em quase todos os contextos sociais onde antes era obrigatório, o chapéu ainda é funcional. Ele te dá um pouco de sombra ou de calor, e tudo que pede em troca é bagunçar o cabelo. Existem vários modelos disponíveis, sendo os macios como o fedora, o panamá, os mais comuns.
Se usada corretamente, a boina é um acessório maravilhosamente útil. Não é tão formal quanto um fedora, nem tão casual quanto um gorro. Faz a ponte com uma variedade maior de roupas do que qualquer outro chapéu. Quando a temperatura estiver fria, e sua falta de cabelo transformar o chapéu em necessidade, ter uma opção versátil é extremamente valioso. Mas, como acontece com qualquer chapéu, ela exige uma reflexão sobre forma, proporção e cor, para se adequar ao usuário.
Quando a temperatura estiver fria, e sua falta de cabelo transformar o chapéu em necessidade, ter uma opção versátil é extremamente valioso. Mas, como acontece com qualquer chapéu, ela exige uma reflexão sobre forma, proporção e cor, para se adequar ao usuário.
O conceito básico é idêntico ao de qualquer chapéu: você quer uma boina proporcional ao seu rosto e seu corpo. Boinas não têm a quantidade de variações de um chapéu, mas o corte faz uma diferença enorme. Então, se você tem um rosto grande e redondo, você precisa de uma boina maior e mais redonda. Se você tem o rosto fino, é melhor evitar boinas grandes e flexíveis demais.
Considere primeiro a forma do rosto, mas leve seu biotipo em consideração. O homem maior ou mais alto vai achar mais fácil usar um chapéu maior de qualquer tipo; homens menores ou mais baixos podem ser melhores com algo mais discreto.
Como o fedora, ela transpira um ar vintage, então pense nisso ao montar seu look. Pessoalmente, eu não consigo gostar de usar sem ter pelo menos um grau de formalidade. Preciso ter pelo menos uma bota, e se estiver usando camiseta, não ter estampa e colocar ela para dentro. Do contrário, me sinto como um integrante de uma banda de Rock dos anos 90 ou personagem de um filme adolescente do início dos anos 2000. O newsboy cap implora por moda masculina clássica.
Em termos de estilo, qualquer coisa deixe uma boina mais pessoal e gasta, ajuda. Arredondar um pouco a aba é um truque simples para acelerar o processo de tornar ela sua. Tente também manter um equilíbrio entre a formalidade da roupa e o acessório. Um Harris Tweed não vai funcionar bem no calor ou com um terno formal. Por fim, eu diria que, como qualquer acessório, o ideal é incorporar a boina de maneira sutil, simples e elegante.
Com exceção do relógio, qualquer acessório masculino causa ao menos um pequeno impacto por conta de expectativas sociais. Por exemplo, é usar um fedora hoje em dia sem ser chamado de alguma coisa, independentemente do tamanho da aba. Leva tempo para as pessoas absorverem novas idéias, mas isso não deve importar para você. Sprezzatura é se expressar através do que você gosta e com indiferença; o que os outros pensam não importa.
Como menos é mais, deixo vocês com apenas quatro excelentes recomendações!
Henry David Thoreau certa vez questionou “até que ponto os homens conservariam sua posição social se tirassem suas roupas”? Vivemos em uma sociedade extremamente visual que se utiliza bastante da linguagem não verbal. Até a Revolução Industrial, as roupas geralmente estavam entre os mais valiosos pertences de uma pessoa. Nos séculos passados, o traje era a principal forma de identificação de um indivíduo no espaço público.
A boina oitavada é um excelente exemplo de semiótica na moda. Um vestuário do homem trabalhador, adotado como símbolo entre os que posicionaram como defensores dos interesses de classes e ao mesmo tempo por aristocratas como opção casual, para finalmente perder todo o seu significado. Isso é bom? Eu acho que sim!
Nós vivemos na melhor época na história para se gostar de moda masculina. Chegamos a um ponto em que há um caleidoscópio completo de possibilidades estéticas, e a ascendência de um visual na moda não necessariamente descarta o outro. Mais flexibilidade no vestuário, juntamente com um mercado vibrante (muitas vezes online e global), tornou possível usar quase tudo o que você deseja. A situação atual da moda masculina reflete uma crescente tolerância e gentileza nos costumes. Flexibilidade na moda, uma profunda aversão à violência e à crueldade, rejeição da exploração entre humanos, sensibilidade para com os animais e o meio ambiente, uma consciência da importância de ouvir os outros, etc.
Cada vez mais, podemos usar o que queremos sem precisar carregar rótulos. Foco nas ideias e não na posição social das pessoas e a liberdade na moda, todos aspectos do mesmo processo geral da civilização democrática moderna.
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Adquiri uma boina de lã de alfaiataria na Line, estou muito satisfeito ! Usava um panamá antes, mas ele contrastava muito om minhas roupas, a boina realmente se adapta melhor a um estilo mais despojado, obrigado pela dica !
Eu uso boinas a 3 anos sempre curti muito os modelos oitavados colocar uma boina dessa na cabeça parece que nos faz voltar no tempo e ler um texto destes então?! como um belo expectador das décadas passadas é muito gratificante ler um texto que retrata perfeitamente o significado de se vestir com roupas e acessórios em uma modelagem antiga. Parabéns pelo texto!
Olá... Tudo bem com vocês amei a matéria.
Gosto muito de bonés e principalmente boinas, tenho várias!!
Dias atrás comprei mais uma no Mercado Livre e adorei, vou deixar o link se alguém se interessar.
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1492017351-bone-boina-estilo-peaky-blinders-serie-inglesa-_JM?quantity=1&variation=57752836196
Eu comecei a usar boinas faz um tempo e depois acabei achando na internet uns homens usando umas boinas bem largas com terno e gravata e achei a boina muito interessante procurei em cada chapelaria e não achava nenhuma boina parecida ou igual a das fotos vintage mas quando entrei aqui nesse site descobri que as boinas que eu procuro não existem mais. mas tem a loja do monsivais que faz essas boinas que eu admiro muito e por sorte um familiar meu mora nos EUA e vai até a loja do monsivais e trazê-la a boina para mim de presente quando chegar dos EUA muito obrigado pelas dicas e as lojas que você recomendou para ganhar as boinas oitavadas
Oi Mateus. Que legal que você vai conseguir trazer através do seu familiar. Espero que dê certo! Fico feliz em ter ajudado de alguma forma. Abraços!
Parabéns pela matéria. Realmente uma história e tanto.
Eu sou um fanático por boinas e chapéus. Aqui no Brasil quando vou adquirir uma boina já vou direto na http://www.zedochapeu.com.br que me parece a maior loja de boinas do Brasil. E são produtos nacionais. Gosto de prestigiar as empresas nacionais de qualidade. Novamente parabéns e sucesso.
Que artigo sensacional, parabéns!!
Obrigado, Luiz!
eu faço as minhas mesmo ficam estilosas kkkkkk