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Cerveja belga: curiosidades e características principais

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Quando o assunto é aparência elegante e complexidade de aromas, as cervejas belgas são as melhores opções para servir a mesa. De tons variados, perfumes inebriantes e corpo médio para alto, a cerveja belga ganha qualquer um à primeira vista.

No entanto, alguns de seus estilos podem enganar os mais desavisados. Ao se deparar com uma Strong Blond Ale, por exemplo, de cor clara e baixo IBU (International Bitterness Unit, uma escala mundial de medição de amargor da cerveja), a pessoa pode não ter noção do elevado teor alcoólico que essa delícia gastronômica possui.

Nosso conselho, então, é: vá com calma! Essa peculiaridade das cervejas belgas — que quase sempre têm teor alcoólico acima de 6% — fica bastante acentuada quando as comparamos com as cervejas produzidas por outras escolas clássicas do mundo.

Preparamos um post com a descrição de cada escola para você entender, de uma vez por todas, porque as cervejas belgas são uma diversão à parte. Vamos lá?

Um panorama das escolas cervejeiras

Você já ouviu alguém comentar que prefere as cervejas alemãs ou que as britânicas são melhores. Além disso, quem é muito fã de uma escola cervejeira, geralmente não curte muito a outra.

É que o conceito de escola cervejeira tem a ver com a junção dos tipos de cervejas produzidos por um país ou por uma região de países e que, normalmente, assemelham-se em algum ponto.

Isso porque, no decorrer da história da cerveja, cada um desses locais utilizou os saberes e os ingredientes que tinham à sua disposição. Bastante provável, então, que as cervejas de uma mesma escola se pareçam, certo?

É importante ressaltar que a definição de escolas existe para que seja possível produzir, em qualquer lugar do mundo, uma cerveja característica de uma escola específica, e não para limitar a produção de cada cerveja ao seu país de origem.

Hoje temos no Brasil, por exemplo, uma considerável produção de cervejas artesanais de altíssima qualidade fundamentada em 3 escolas.

Para você entender o que é e qual a importância da escola de cerveja belga, continue a leitura.

A escola britânica

Marcada pela utilização de maltes e lúpulos vigorosos, a escola inglesa tem a família das Ale como a sua principal representante. Ales são cervejas de alta fermentação, que normalmente possuem notas frutadas e amargor consistente.

De cor avermelhada, pouco encorpadas e refrescantes, são cervejas próprias para serem bebidas em grande quantidade nos pubs ingleses.

Com o passar do tempo, foram surgindo subtipos das Ale, provenientes de pequenas alterações na receita tradicional.

As Stout, por exemplo, são pretas, e a sua cor vem da torra do malte, que confere à cerveja um amargor próximo do encontrado no café e no cacau. Já as India Pale Ale e ESB são estilos caracterizados por uma carga mais elevada de lúpulo na produção.

A escola alemã

Escola do método, do equilíbrio e da perfeição. A sua principal representante é a cerveja Lager com baixa carbonatação, pouco encorpada, baixo teor alcoólico e coloração amarela clara, ideal para ser consumida em grandes quantidades.

Todo excesso de zelo dos cervejeiros dessa escola no momento da produção é consequência da Lei da Pureza Alemã, promulgada pelo Duque Guilherme Ⅳ da Baviera, em 23 de abril de 1516.

Tal lei estipulava — e estipula até hoje — a restrição à utilização de apenas 3 ingredientes na produção da cerveja: água, malte e lúpulo. Posteriormente, a lei admitiu o uso de um quarto ingrediente: a levedura.

A escola belga

Pense em alguém que gosta de ousar, experimentar possibilidades, criar coisas inusitadas e que se recusa a dar um nome para o que faz, já que está sempre experimentando algo diferente. Pois bem, essa é a escola belga!

E, por mais que os próprios belgas se recusem a classificar dessa forma as cervejas que produzem, o mundo já fez isso por eles (e por nós!).

Apesar de ser uma mutação constante, a cerveja belga possui algumas características que estão sempre presentes, representando a sua marca registrada. Elas são encorpadas, maltadas, altamente fermentadas e extremamente alcoólicas.

Além disso, a escola belga é aquela alquimista que adora condimentar as suas cervejas, obtendo resultados fascinantes. Não raro esse estilo traz um tom de frutas, flores e especiarias à sua fórmula (por exemplo: é bastante comum o gostinho de limão e de coentro nas Witbier).

Essas características únicas das cervejas da escola belga são resultados de situações históricas tão interessantes que resolvemos nos aprofundar um pouco mais nesse tópico. Acompanhe:

A escola belga: conheça a sua história

Em tempos de insalubridade e falta de saneamento básico vividos na Europa do século XIV, surgiu a peste negra. A doença atingiu diversos países e dizimou cerca de ⅓ da população europeia. Uma das principais fontes de contaminação por doenças era a própria água.

Como alternativa para fugir da contaminação, a cultura da cerveja foi se multiplicando, deixando a percepção da bebida enquanto alimento necessário à vida ainda mais reforçada.

É claro que a cerveja era produzida com a mesma água contaminada, mas o fato de que a bebida precisa ser fervida algumas vezes, em temperaturas elevadas, fazia um processo paralelo de esterilização.

Visto que o consumo da bebida evitava que a pessoa adoecesse, a sua produção se alastrou rapidamente. E foi nesse momento que as tradicionais receitas dos monastérios começaram a receber diversas influências, trazendo toda essa complexidade à cerveja.

Até hoje, a cultura cervejeira é tão intensa e tão forte na Bélgica que, em 2016, recebeu o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

As histórias por trás da magia da cerveja belga valorizam ainda os mais seus merecidos créditos, e você vai conhecê-las agora:

A ligação com a Igreja Católica

Um dos fatos mais conhecidos e encantadores sobre a cerveja belga é que ela tem uma íntima ligação com a religião católica, graças aos monges, que foram os seus principais produtores por muitos séculos.

A cultura de mosteiros (ou monastérios) sempre foi bastante forte em países como a Bélgica e a Holanda, e uma das ordens máximas que incide sobre esses locais religiosos é a sobrevivência dos monges por meio da produção dos seus próprios insumos.

Logo, existiam (e ainda existem) mosteiros para todo tipo de produto, de higiene a alimentação. Hoje, os que se dedicam à fabricação de cervejas, no entanto, são apenas 7 — mas são suficientes para demarcar o território da cerveja belga no mundo inteiro.

Conta-se que a ideia de produzir cervejas em mosteiros tem a ver com os longos períodos de jejum aos quais esses monges se submetiam. Ou seja, temos na origem da cerveja belga a ideia mais pura de consumo com fins alimentícios, já que o jejum não permite a ingestão de alimentos sólidos.

Com o passar do tempo, esses monges foram transformando esse simples alimento em uma bebida mais forte, mais vigorosa e muito mais saborosa, tendo como resultado a complexa identidade das cervejas belgas que conhecemos hoje.

A adição de elementos diversos

Frutas, temperos, especiarias e toda essa diversidade de ingredientes além do quarteto água, malte, lúpulo e levedura possuem um motivo de existir em grandes quantidades nas cervejas belgas.

De acordo com o beer sommelier Marcelo Costa, em entrevista concedida à IG na época em que o cônsul-geral da Bélgica esteve em São Paulo (2013), os belgas adotaram a prática para mascarar o teor alcoólico da cerveja que estava sendo produzida.

Isso porque, em meados dos séculos XVI e XVII, surgiu uma lei na Bélgica que aumentava os impostos de bebidas alcoólicas, de forma que, quanto maior seu teor alcoólico, maior a taxa de imposto incidente.

Sabemos o quanto as cervejas belgas são alcoólicas, em sua maior parte, e a mistura de qualquer coisa que pudesse dificultar a percepção desse álcool no paladar era muito bem-vinda. Que bom que essa lei surgiu, não é mesmo?

A disseminação da produção

Em sua origem, a cerveja belga era produzida apenas por monges, dentro dos seus monastérios, para consumo próprio e abastecimento da pequena população local, além de alguns poucos viajantes.

Com o crescimento das cidades depois da queda do Império Romano, a produção dentro dos monastérios, restrita ao caráter local e sem fins lucrativos, começou a ser reproduzida por cervejeiros locais em larga escala.

A descentralização da produção, portanto, foi a grande responsável pela criação desse caráter multifacetado da escola belga de cerveja. Alguns produtores locais conseguiam reproduzir as cervejas feitas dentro dos monastérios, enquanto outros apenas utilizavam os métodos de fermentação espontânea, responsável pelo surgimento das Lambics.

No fim das contas, o resultado foi essa identidade única que tem cada cerveja produzida no país, o que torna impossível a definição de um conceito único para referenciar as cervejas nele produzidas.

Os principais estilos de cerveja belga

Belgian Blond Ale

Levemente adocicada e com teor alcoólico mais reduzido se comparada às irmãs belgas (pode chegar, ao máximo, a 7,5%), a Belgian Blond Ale é um estilo belga feito especialmente por monges de abadia para concorrer com o estilo que tomou conta do mundo há cerca de 2 séculos: as cervejas Pilsen.

A Belgian Blond Ale proporciona suavidade e refrescância ao paladar, como deve ser uma cerveja cujo objetivo é beber muito e matar a sede. É utilizada na harmonização de pratos leves, à base de frango, saladas e frutos do mar.

Belgian Dubbel

Uma das explicações para esse nome está no fato de que, na Idade Média, quando a cerveja belga ainda tinha a sua produção centralizada em mosteiros, os monges retiravam de uma mesma produção 3 tipos de cerveja.

A 1ª cerveja obtida é resultado da lavagem do mosto logo depois da fervura inicial. Nela há uma grande concentração de açúcares — fato que caracteriza bem o estilo Trippel.

Mais uma fervura e mais uma lavagem acontecem, fazendo surgir a cerveja Dubbel, contendo uma quantidade ainda considerável de açúcares e partículas sólidas — porém, em menor quantidade do que a Trippel.

Enquanto a 1ª era direcionada ao consumo exclusivo de viajantes que se hospedavam nos mosteiros, a 2ª tem um caráter ainda mais nobre, pois era consumida pelos próprios monges em ocasiões especiais e em dias santos.

A 3ª e última cerveja era a Single, resultante da 3ª e última lavagem do mosto, resultando em uma cerveja bastante leve, ideal para o consumo diário nos mosteiros.

Tendo como a sua principal representante, no Brasil, a Chimay Red, o estilo Dubbel tem coloração avermelhada para marrom e sabor sutilmente tostado, apresentando notas de caramelo e frutas secas.

O seu teor alcoólico varia entre 6,5% a 8,5%, e ela possui uma boa formação e persistência de creme. Trata-se de uma cerveja mais robusta que o estilo Blond e possui uma representante nacional de renome, produzida pela cervejaria mineira Wals, cujo nome é Wals Dubbel.

Belgian Trippel

Conforme descrito no tópico anterior, trata-se de um estilo belga com teor alcoólico mais elevado que a Dubbel (entre 9,5% e 11%). Aliás, em uma comparação, as cervejas belgas do tipo Trippel são normalmente mais claras, mais amargas, mais frutadas e com uma tendência maior para notas cítricas.

É comum que sejam adicionados açúcares à sua garrafa no momento do envase, o que provoca uma refermentação constante da cerveja. Essa característica permite que a cerveja Trippel, em função da troca de gases com o meio, se torne mais leve e efervescente — 2 fatores que disfarçam o seu elevado teor alcoólico.

Belgian Golden Strong Ale

Se tem alguma cerveja belga que supera a densa formação de creme das Trippel, essa cerveja é a Golden Strong Ale. O estilo, representado por cervejas de amarelo dourado, comumente recebe nomes associados a demônios e coisas malignas.

Daí você já pode imaginar que a cor clarinha dela não corresponde à leveza na bebida, não é mesmo? A verdade é que as cervejas desse estilo possuem um toque adocicado, mas são bastante encorpadas, lupuladas e alcoólicas, sendo, muitas vezes, confundida com as próprias Trippel.

Belgian Dark Strong Ale

O nome só corresponde à cor da cerveja se for comparada com a Golden, descrita anteriormente, porque a Dark não é preta.

A sua cor tende mais para um loiro escuro, já que esse estilo tem maior concentração de malte, trazendo notas de caramelo e algumas frutas ao paladar. O seu álcool é facilmente percebido logo no 1º gole.

Witbier

Apesar de ser feita de trigo como as Weissbier, as Witbier se caracterizam por serem mais leves e mais refrescantes do que as cervejas de trigo tradicionais. Comumente, a sua coloração é mais esbranquiçada ou, no máximo, amarelo-palha.

Além disso, como boa alquimista, a escola belga agrega sempre a esse estilo algumas especiarias, sendo o coentro e a casca de laranja os mais comuns.

Saison

Como o próprio nome sugere, as cervejas Saison possuem produção mais sazonal. Proveniente do sul da Bélgica (parte francesa do território), essas cervejas são produzidas, historicamente, no inverno para serem consumidas no verão.

De cor amarelo dourado, são cervejas muito leves, refrescantes e com adição de elementos inusitados, como anis, noz-moscada e pimenta-branca.

Lambic

A principal marca dessas cervejas é a fermentação espontânea, que ocorre em tanques abertos. Espontânea porque os micro-organismos (leveduras selvagens) que vão atuar na sua fermentação são os que estiverem presentes no ar do local no momento da produção.

Se considerarmos a classificação pela fermentação da cerveja, teremos a Lambic como um 3º tipo, já que não se encaixa nem na família das Ales (alta fermentação), nem na das Lagers (baixa fermentação). Ou seja, a fermentação espontânea é uma história à parte.

São cervejas mais ácidas, com aroma de couro proveniente da fermentação natural. Algumas delas podem demorar até 3 anos para fermentar completamente e, geralmente, maturam com alguma fruta.

Belgian Especialty Ale

Você se lembra da história de que não existem regras para a cerveja belga? Pois então, todas as cervejas produzidas no país que não se encaixam completamente em nenhum dos estilos mencionados são denominadas Belgian Especialty Ale.

E cadê a trapista? Não nos esquecemos dela! No próximo tópico, você vai descobrir por que ela não está nesta lista.

2 curiosidades sobre as cervejas belgas

1. Trapista não é estilo de cerveja

Se você pensa que cervejas belgas se dividem entre trapistas e abadias, errou feio! Mas tudo bem, é um erro comum de se cometer. E a culpa, na maioria dos casos, está ligada à disseminação de informações equivocadas na internet.

Aliás, antes mesmo de desfazer esse equívoco, fica uma dica para você encontrar informações realmente verdadeiras: o cara que pode fornecê-las se chama Michael Jackson, e também é chamado de “caçador de cervejas”.

Reconhecido mundialmente pelo seu conhecimento sobre cervejas, o jornalista possui diversos materiais de qualidade sobre o assunto que valem a pena serem consultados.

Voltando à história das trapistas e abadias, temos aqui 2 nomes que nada tem a ver com estilo de cerveja. Na verdade, eles são indicativos de sua origem.

Quando você identificar a palavra “trapista” em uma garrafa, saiba que essa cerveja foi produzida dentro de um monastério de monges do segmento Beneditino, da ordem dos cistercienses, habitantes de mosteiros mais afastados das cidades e que assumem um voto de vida além dos tradicionais castidade, pobreza e obediência.

A beleza do 4º voto, chamado estabilidade, está diretamente associada às peculiaridades da cerveja produzida por esses monges. Uma vez que eles se comprometem a uma vida inteira no mesmo mosteiro, não recebem influência de fatores externos e, consequentemente, passam a vida toda produzindo uma cerveja sem variação e de altíssima qualidade.

Quando detectar o nome “abadia”, por sua vez, entenda que a cerveja também foi produzida por monges, mas de outras ordens religiosas.

2. A cerveja belga mais conhecida no mundo é holandesa

Curiosamente, uma das representantes mais fortes das cervejas de estilo belga não é feita na Bélgica, mas sim na Holanda.

A La Trappe é produzida por monges trapistas do monastério Onze Lieve Vrouw van Koningshoeven, desde 1884, e possui os seguintes estilos sob sua marca:

  • Dubbel;
  • Trippel;
  • Quadruppel;
  • Blond Ale; e
  • I’sidor.

Os outros monastérios, realmente situados na Bélgica, você confere neste tópico:

As principais marcas de cervejas belgas

Orval

Essa é a cervejaria trapista belga de uma cerveja só (para o público, é claro)! Produz uma Belgian Especialty Ale escura e encorpada, com teor alcoólico de 6,2% e que leva o peculiar processo de dry-hopping entre uma fermentação e outra, conferindo a ela um amargor bastante marcante.

Chimay

Representada pelas suas obras-primas Chimay Red, Blue, Trippel e Gold, a marca Chimay é proveniente do monastério trapista de Scourmont.

Achel

Localizado na fronteira entre Bélgica e Holanda, a cervejaria se localiza na Abadia de Saint Benedict na cidade de Hamont-Achel. Produz, principalmente, cervejas do tipo Belgian Blond Ale.

Rochefort

Situada na pequena cidade de Rochefort, a cerveja que carrega o seu nome é produzida na Abadia de Notre Dame Saint Remy, que produz as cervejas Rochefort 6, 8 e 10, respectivamente, Dubbel, Dark Ale e Quadruppel.

Westmalle

Mosteiro situado na região de Flandres, no norte Bélgica, foi construído em 1794 por monges suíços enviados da ordem cartusiana Val-Sainte. Eles estavam de passagem pelo país antes de seguirem para o Canadá.

O monastério responsável por produzir as cervejas Dubbel, Trippel e Extra, apesar de construído quase 1 século antes, só teve a sua cervejaria pronta em 1836.

Westvleteren

Situado na abadia de Saint Sixtus, a cervejaria produz as famosas Westvleteren Blond Ale, Dubbel 8 e a 12, uma Quadruppel também conhecida como melhor cerveja do mundo. Essas delícias, no entanto, só podem ser consumidas, oficialmente, nas dependências do mosteiro.

Como apreciar uma cerveja belga

Ricas em aromas e sabores, a cerveja belga exige de seu apreciador um ritual para ser consumida adequadamente, de forma que ele possa usufruir de todas as suas características.

O cuidado deve começar por consumi-la na temperatura ideal, geralmente indicada no rótulo. Em linhas gerais, a recomendação fica entre:

  • 13 ℃ e 15 ℃ para as mais encorpadas; e
  • 5 ℃ e 7 ℃ para as que possuem menos corpo.

Uma temperatura abaixo da recomendada vai anestesiar as papilas gustativas e inibir os aromas mais sutis.

Falando em aromas, um 2º cuidado que deve ser tomado é o de servi-la no copo mais adequado. Sabendo que os estilos belgas são infinitos, vale utilizar, via de regra, uma taça com bojo e boca largos.

Além da apresentação ser um show à parte, o copo ideal contribui para a manutenção das propriedades da cerveja e para o aumento da percepção olfativa.

Exceção a essa regra básica são as Witbier, que possuem copos específicos, de corpo estreito e alongado e de boca larga.

Se você vem explorando a variedade de estilos de cervejas artesanais, agora vai ter condições de provar as cervejas belgas. Aproveita o conhecimento que você adquiriu com esse material e se prepare para aproveitar o melhor que a cerveja belga pode te oferecer.

Publicado por
Equipe SQT